Um dos primeiros textos (precisamente, o quarto) do Ai Jesus! ficou registado com o título MORREU UM HOMEM. Escrevi-o à memória do pai e sogro dos meus melhores amigos, que nesse dia os/nos deixou, e como reflexão sobre a morte e sobre a importância de quem morre.
Hoje, deixou-os/nos a mãe e sogra dos que
[11 anos depois e há muitos anos mais]continuam a ser os meus melhores amigos. Um abraço muito forte para a Fernanda e para o Carlos (um dos construtores deste blogue)...
... recordando, novamente, o Pequeno Poema de Sebastião da Gama:
Quando eu nasci,escrito por ai.valhamedeus
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
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